19/02/2008

DIA NACIONAL DA LUTA CONTRA O CANCRO DO ÚTERO

Em Portugal, o cancro no útero é o mais comum, considerando os tumores do sistema reprodutor feminino; representa cerca de 6% de todos os cancros nas mulheres.

A investigação constante, numa área de intervenção tão importante como o cancro no útero é, inquestionavelmente, necessária; cada vez se sabe mais sobre as suas causas, sobre a forma como se desenvolve e cresce, ou seja, como progride. Estão, também, a ser estudadas novas formas de o prevenir, detectar e tratar, tendo sempre em atenção a melhoria da qualidade de vida das pessoas com cancro, durante e após o tratamento, bem como a diminuição da probabilidade de morte por cancro no útero.

O ÚTERO
O útero é uma parte do sistema reprodutor da mulher. É um órgão oco, em forma de pêra, onde os bebés crescem. O útero encontra-se na pélvis, entre a bexiga e o recto.

A porção estreita e inferior do útero é o colo ou cérvix. A zona intermédia, mais larga, do útero, é o corpo. O topo, de forma abobadada, é o fundo. As Trompas de Falópio estendem-se de cada lado do topo do útero, até aos ovários.

A parede do útero tem duas camadas de tecido: uma camada interna, ou de revestimento, chamada endométrio, e uma camada muscular externa, o miométrio.

Em mulheres em idade fértil, ou seja, que possam engravidar, todos os meses a parede do útero aumenta de volume e torna-se mais espessa, como forma de se preparar para uma possível gravidez. Se a mulher não engravidar, esse espessamento "adicional" e sanguíneo flúi, para fora do organismo, através da vagina: menstruação ou período menstrual.

Estados benignos do útero :

Fibromiomas: tumores benignos comuns, que crescem no músculo do útero. Aparecem, principalmente, em mulheres com idade entre os 40 e os 50 anos. Uma mulher pode ter vários fibromiomas ao mesmo tempo. Os fibromiomas não se desenvolvem para cancro. Quando a mulher atinge a menopausa, é provável que os fibromiomas diminuam de tamanho chegando, por vezes, a desaparecer.
Geralmente, os fibromiomas não provocam sintomas e não necessitam de tratamento. No entanto, dependendo do tamanho e localização, os fibromiomas podem causar perdas de sangue, corrimento vaginal e aumento da frequência em urinar. Se surgirem estes sintomas, deve consultar o médico. Se os fibromiomas provocarem uma grande perda de sangue, ou se estiverem a pressionar algum órgão vizinho e a causar dor, o médico pode sugerir uma cirurgia ou outro tratamento.
Endometriose: outra condição benigna que afecta o útero. É mais comum nas mulheres com idade entre os 30 e os 50 anos, especialmente se nunca estiveram grávidas. Surge quando o tecido endometrial começa a crescer para fora do útero e para os órgãos vizinhos. Esta situação pode causar períodos menstruais dolorosos, perdas de sangue vaginal anormais e, por vezes, perda da fertilidade (capacidade de engravidar); no entanto, não provoca cancro. Uma pessoa com endometriose pode ser tratada com hormonas ou com cirurgia.
Hiperplasia endometrial: aumento do número de células, no revestimento do útero. Não corresponde a cancro embora, por vezes, possa evoluir para cancro. Alguns sintomas comuns de hiperplasia são períodos menstruais longos, perdas de sangue entre as menstruações e perdas de sangue após a menopausa. É mais comum depois dos 40 anos.
Para prevenir que a hiperplasia endometrial evolua para cancro, o médico pode recomendar uma cirurgia para remover o útero (histerectomia) ou o tratamento com hormonas (progesterona), bem como exames regulares de acompanhamento.

Quando o tumor do útero se espalha, ou seja, metastiza para fora do útero, as células cancerígenas são, muitas vezes, encontradas nos gânglios linfáticos vizinhos, nos nervos ou nos vasos sanguíneos. Se o cancro já estiver disseminado nos gânglios linfáticos pode, também, ter metastizado para outros gânglios linfáticos, mais distantes, ou mesmo para outros órgãos, como os pulmões, o fígado e os ossos.

Quando o cancro metastiza, o novo tumor tem o mesmo tipo de células anormais do tumor primário. Por exemplo, se o cancro no útero metastizar para os pulmões, as células cancerígenas nos pulmões serão células de cancro uterino; neste caso, estamos perante um cancro uterino metastizado, e não um tumor do pulmão, devendo ser tratado como tal.

O tipo de cancro no útero mais comum, tem origem no revestimento do útero, ou seja, no endométrio; é designado por tumor endometrial, tumor uterino ou cancro do útero. Um outro tipo diferente de cancro, também no útero, é o sarcoma uterino; desenvolve-se no músculo, isto é, no miométrio. Existe, ainda, um tipo de tumor que tem início no colo do útero, também designado por cancro do colo do útero ou cancro do cérvix.
Cancro Colo-Rectal
Sinais de Alerta
Sintomas
Detecção
Diagnóstico
Estadiamento
Tratamento
Métodos de Tratamento
Efeitos Secundários
Reabilitação
Cancro da Mama
Factores de Risco
Detecção
Sintomas
Diagnóstico
Tratamento
Métodos de Tratamento
Escolha do Tratamento
Efeitos Secundários
Reconstrução da Mama
Apoio ao Doente
Investigação
Cancro da Próstata
Sinais de Alerta
Detecção
Sintomas
Diagnóstico
Estadiamento
Tratamento
Métodos de Tratamento
Efeitos Secundários
Cancro do Estômago
Causas
Sintomas
Diagnóstico
Estadiamento
Tratamento
Métodos de Tratamento
Efeitos Secundários
Cancro do Pulmão
Sinais de Alerta
Sintomas
Diagnóstico
Estadiamento
Tratamento
Efeitos Secundários
Acompanhamento
Cancro do Útero
Sinais de Alerta
Sintomas
Diagnóstico
Estadiamento
Tratamento
Métodos de Tratamento
Efeitos Secundários
Acompanhamento
Leucemia
Tipos
Sinais de Alerta
Sintomas
Diagnóstico
Tratamento
Métodos de Tratamento
Efeitos Secundários
Linfoma
Sinais de Alerta
Sintomas
Diagnóstico
Tipos
Estadiamento
Tratamento
Métodos de Tratamento
Melanoma
Sinais de Alerta
Sintomas
Diagnóstico
Estadiamento
Tratamento
Métodos de Tratamento
Efeitos Secundários
Acompanhamento


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